TROPEÇOS
"O seu equilíbrio sobrevive na mesma intensidade que
administra os seus tropeços, quem supera dificuldades, aprende levanta a
cabeça, porque sabe que não jogou barro na face de outros, sim recebeu
a justiça superior, que o ser humano apenas percebe quando tropeça em seus próprios pés.
Quem levanta e limpa o barro de seu tropeço anterior, ergue os ombros e
caminha para servir um novo trabalho, porque sua alma possui a
sabedoria que deve enfrentar e seguir a jornada sem lamentações.
Os tropeços acontecem por razões especiais, muitos por teimosia da
alma que não quer melhorar, muitos por ignorância da alma que não quer
aprender, muitos por intolerância da alma que não aceita diferenças e
novos conceitos, muitos por passarem na vida em branco e nada
conquistarem, muitos por uma linguagem escrita ou pronunciada de forma
ferina, leviana, insatisfatória e por abuso de faltarem com respeito à
Vida recebem os tropeços que merecem.
Merecer tropeços é uma
questão de coerência e necessidade, pois até uma pedra dura com o tempo a
água fura, o fogo transforma, o gelo estaciona, o vapor retira o
brilho, assim são os tropeços, lições de uma alma em pedra bruta que
precisa polimento, e tempo para aperfeiçoamento.
Quando um
tropeço acontecer pergunte a sua alma o motivo, e encontre com vontade o
seu aperfeiçoamento, tropeço não é sofrimento nem dor é a consequência
de uma semente, de um fato, de um acontecimento que sua alma colaborou
para interferir no equilíbrio íntegro e responsável do Universo."
Dra. Miriam Zelikowski
segunda-feira, 19 de maio de 2014
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